quarta-feira, 30 de julho de 2008

Terreno hostil

Quando montamos o nosso grupo, tinhamos como idéia, fazer algumas atividades que nos diferenciassem das demais gestões e dos outros DA's.

Pensando nisso e acompanhando os últimos acontecimentos relacionados a jornalismo, Políbio Braga, MST e Nova Corja, pensamos em trazer o jornalista para um bate-papo com os estudantes.

Mas por que justo o Políbio Braga?

Nas vésperas da Semana da Comunicação, logo que saiu a programação das palestras, o jornalista Políbio Braga, atacou com todas as palavras a Coordenação da Comunicação Social da Unisinos por dar espaço a assessoria de imprensa do MST a se pronunciar, inclusive, chamou os alunos de jornalismo de "meio analfabetos".

Isso gerou uma polêmica tamanha, discussões no Orkut, nos corredores, nas salas de aula... Posteriormente, a AgexCom procurou o sr. Políbio para uma entrevista, que nesta, ele veio a pedir desculpas pelas ofenças sem argumento.

Ao longo da entrevista, podemos ver que ele é um cara daqueles bem chataços, porém sabe argumentar. Vez que outra, com argumentos bem irritantes, na real, mas pra burro ele não serve.

Um sujeito formado em direito, que é contra o diploma de jornalismo, que BABA para o DEUS MERCADO, que acha que temos que trabalhar para ganhar dinheiro e jornalismo não é uma profissão que dê dinheiro. Um sujeito que esta vetado de trabalhar em veiculos como a Zero Hora e Correio do Povo devido ao seu temperamento "explosivo". Um sujeito anti-comunista, defensor da democracia, mesmo não a praticando fielmente.

Semanas seguintes ao acontecimento do MST na Unisinos, Políbio voltou a ser comentado em salas de aula. Desta vez, por entrar com um processo contra grupo de jornalistas políticos, intitulado de Nova Corja, que criticaram o seu Políbio, assim como outros jornalistas de mesmo porte, por conter patrocínios em seus sites por parte da Prefeitura de Porto Alegre, Banrisul, ATP, Assembléia Legislativa, BRDE, Cremers ou Simers.

No post, os "Nova corjianos", de forma ironica, questionam o fato destes jornalistas terem tais patrocínios e alguma possível ligação com a crise do governo do estado, que eles chamaram de "Mensalinho Gaúcho".

Vendo toda essa situação, por que não trazer o Sr Políbio para um debate, sobre tais questões e hospedar o clima de polêmica no Centro 3?

Enviei-lhe um e-mail convidando-o para falar aos estudantes da Unisinos. Contudo, o convite foi recusado. Sua resposta ao convite foi um simples "O ambiente de vocês é hostil a mim, razão pela qual não atenderei o convite".

Oras, por que hostil? Não somos estudantes de jornalismo "meio analfabetos"? Ou será que ele teme que façamos do evento uma bola na fogueira?

Honestamente, só queremos entender o que leva um jornalista a criar tanto caso por tão pouco. Queremos compreender o que se passa na cabeça desse senhor que não cansa de criar polêmica. E se tem uma coisa que temos em comum, além do fato de sermos jornalistas, é o fato de gostarmos de uma boa polêmica.

Voltaremos a convidá-lo para um debate, até que o convite seja aceito.

9 comentários:

Gabi disse...

daleeeeeeeee

Rodrigo Dias disse...

André, a falha do texto é simplesmente chamar o Polibio de jornalista. Ele é tipo o Edir Macedo, que auto intitula-se (é tudo junto? é separado? Enfim, não sei e são 8h40) bispo. A diferença é que o Macedo consegue fazer jornalismo.

Enfim, continuar batendo nessa tecla é o mesmo que chover no molhado. O cara já se mostrou como um cachorro com medo de gato, já que também se intitula como um cara sem medo, mas não quer vir pra cá por achar o ambiente "hostil". Ou seja, apesar de algumas argumentações boas, muitas vezes é incoerente.

Ele já mostrou que não é jornalista porra nenhuma e que não quer ajudar os estudantes de jornalismo. Mostrou que é um cara que pensa que todos somos concorrentes, e não colegas de trabalho.

Trazer um cara assim, que não cumpre com a palavra - disse que, se fosse convidado, iria até a Unisinos - é o mesmo que trazer um Zeca Camargo. Não vai ajudar em nada.

Por fim, espero que, nas próximas, também façam palestras pra alunos de PP, RP, Comunicação Digital e Audiovisual - que também compõem a comunicação - e contribuam para o crescimento deles.

Quem sabe até um manifesto em debate do porquê da existência de um curso de comunicação como uma ciência, se a cada dia que passa viramos técnicos em determinadas funções?

Abraço.

P.s.: Ramiro, esse é o ponto que ninguém discute, como tu colocou no meu blog. Ser jornalista é mais do que escrever, ser publicitário é mais do que fazer photoshops e RP mais do que fazer eventos. O problema é que as universidades nos moldam para sermos mais um nesse mercadão.

Cadinho RoCo disse...

Não quero entrar no mérito desta questão que penso ser de âmbito estadual, mas aproveito para manifestar que, enquanto jornalista e radialista, também sou contra a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, questão esta já até superada decidida sacramentada.
Cadinho RoCo

Anônimo disse...

O Rodrigo fala com ranso de petista... dizer que o cara não é jornalista é uma heresia... pode-se não gostar do que escreve mas está há mais de 40 anos trabalhando nisso... desde quando não precisava de diploma para exercer a profissão. pelo que sei foi editor da última hora, repórter da veja, exame, jornal do comércio, gazeta mercantil, jornal do brasil, correio da manhã, correio do povo, o sul, zero hora.. iam contratar alguém que não seja jornalista ?? não gostar é uma coisa.. falar besteira é outra bem diferente.

Anônimo disse...

O Rodrigo fala com ranso de petista... dizer que o cara não é jornalista é uma heresia... pode-se não gostar do que escreve mas está há mais de 40 anos trabalhando nisso... desde quando não precisava de diploma para exercer a profissão. pelo que sei foi editor da última hora, repórter da veja, exame, jornal do comércio, gazeta mercantil, jornal do brasil, correio da manhã, correio do povo, o sul, zero hora.. iam contratar alguém que não seja jornalista ?? não gostar é uma coisa.. falar besteira é outra bem diferente.

Anônimo disse...

O Rodrigo fala com ranso de petista... dizer que o cara não é jornalista é uma heresia... pode-se não gostar do que escreve mas está há mais de 40 anos trabalhando nisso... desde quando não precisava de diploma para exercer a profissão. pelo que sei foi editor da última hora, repórter da veja, exame, jornal do comércio, gazeta mercantil, jornal do brasil, correio da manhã, correio do povo, o sul, zero hora.. iam contratar alguém que não seja jornalista ?? não gostar é uma coisa.. falar besteira é outra bem diferente.

Correspondente Unisinos disse...

Um pouco mais de ações e um pouco menos de ideologia, por favor.

Rodrigo Dias disse...

Ranso de petista... AUhauahauha!

O cara não é jornalista. Ter uma newsletter e ter patrocínio do Banrisul, quando se é favorável à privatização deste, não é coisa de jornalista. É coisa de vendido.

Receber migalhas de deputados para não falar mal deles também não é coisa de jornalista.

Mentir dizendo que é o blogueiro de política mais lido do RS pelo Technorati, sendo que nem consta no registro do, não é ser jornalista.

Ah! E escrever anonimamente em um blog só pode ser coisa de vendido. Ou do próprio Polibio. O que pouco me importa, porque não falo com medíocres.

Unknown disse...

Hii

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